Brasil
Setor de inteligência do governo descobre acordo entre PCC e CV

Um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais alerta sobre um possível acordo de cooperação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), com o objetivo de reduzir as restrições do tratamento de presos perigosos no sistema penitenciário brasileiro.
O documento, que traz detalhes de ações coordenadas entre as facções, foi acessado pelo ‘Fantástico’, da TV Globo, e revela conversas entre presos e advogados no “parlatório”, local destinado a encontros com os detentos nas penitenciárias federais.
O relatório, elaborado pelo Serviço de Inteligência do Ministério da Justiça, afirma que membros do alto escalão do PCC e do CV têm articulado uma unificação jurídica. A intenção seria fortalecer os grupos criminosos, com foco em pleitear demandas de líderes presos em regimes severos.
As gravações feitas com autorização judicial indicam que os membros das facções estariam reunindo assinaturas para um “abaixo-assinado”, com o objetivo de flexibilizar as normas que limitam as visitas e o contato físico dos presos de alta periculosidade.
Os detentos considerados perigosos cumprem pena no regime disciplinar diferenciado (RDD), onde são mantidos em celas individuais, com vigilância constante. Nesse regime, os presos têm direito a apenas duas horas diárias para banho de sol e visitas limitadas, sem contato físico. O relatório aponta que, com a possível flexibilização das regras, os líderes das facções buscam obter maiores direitos e melhorar suas condições no sistema penitenciário federal.
Além das articulações dentro das penitenciárias, investigações também indicam que há conversas sobre uma trégua entre as duas facções criminosas nas ruas. Mensagens de texto, que ainda estão sendo verificadas, mencionam que a “paz” entre o PCC e o CV foi estabelecida e que ataques mútuos estão proibidos
Se confirmadas, essas mensagens podem ser um indicativo de uma união entre as facções para fortalecer seu controle sobre o tráfico de drogas e armas no Brasil. Autoridades de segurança pública, como o promotor Lincoln Gakiya, alertam que a união das duas maiores facções do país pode ter consequências devastadoras para a segurança no Brasil.
Gakiya afirma que, se a trégua for confirmada, haverá um incremento no tráfico internacional de cocaína e no fluxo de armas para o país. A colaboração entre PCC e CV pode também resultar no fortalecimento ainda maior das organizações criminosas, ampliando seu poder de influência em diversas regiões do Brasil.
FONTE: Diário do Centro do Mundo
Brasil
Caiado diz que lançará chapa presidencial com Gusttavo Lima para 2026

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmou nesta quarta-feira (5) que formará chapa com o cantor sertanejo Gusttavo Lima para a disputa da Presidência da República em 2026. 0 lançamento oficial da pré-candidatura ocorrerá no dia 4 de abril, em Salvador.
Caiado afirmou que ele e Gusttavo Lima percorrerão o país em agenda política nos próximos meses, mas a definição sobre quem ocupará a cabeça da chapa pode ser tomada apenas em 2026. O governador também disse que a aliança se manterá mesmo se o cantor optar por um partido diferente do União Brasil.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Brasil
Moraes vira alvo de ação nos EUA e dono da Rumble manda recado: “A Rumble não cumprirá suas ordens ilegais”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, se tornou alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana. A ação foi movida pelas empresas Trump Media, ligada diretamente ao presidente Donald Trump (Republicanos), e também pela plataforma Rumble. O caso tramita em um tribunal com sede na Flórida.
A Trump Media se aliou À Rumble na ação. Os advogados da empresa ligada ao atual presidente americano detalham que a restrição das operações da Rumble no Brasil também a prejudica, sendo que a plataforma fornece serviços de midia e manutenção de rede para a empresa do mandatário americano.
A plataforma Rumble se apresenta como um “espaço alternativo às redes sociais tradicionais”, oferece suporte a criadores de conteúdo que enfrentaram restrições em outras mídias. Entre os nomes que migraram para a plataforma estão Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, mais conhecido como Monark.
Já Allan dos Santos, que é alvo de investigações conduzidas pelo STF no Brasil, é acusado de supostamente disseminar desinformação e fazer declarações ofensivas contra ministros da Corte. Atualmente, há um mandado de prisão preventiva contra ele, porém, como reside nos Estados Unidos, a ordem não pode ser cumprida pelas autoridades brasileiras.
Aproveitando o ensejo, o dono da empresa Rumble, Chris Pavlovski, utilizou sua rede social X para mandar um recado ao Ministro Alexandre de Moraes: “A Rumble não cumprirá suas ordens ilegais. Em vez disso, nos veremos no tribunal”, disse Pavlovski.
Brasil
Nova pesquisa aponta que Bolsonaro venceria Lula no 1º e no 2º turno, nas eleições de 2026

Um levantamento divulgado na manhã desta terça-feira, 18, pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro venceria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026.
A pesquisa desenha nove cenários com diferentes candidatos. Nas duas simulações em que Bolsonaro e Lula aparecem, o ex-presidente sai vencedor. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também tem vantagem sobre o petista.
No cenário 1, há sete candidatos. Bolsonaro lidera, com 36% das intenções de voto; Lula é o segundo, com 33,8%. Considerando a margem de erro, há empate técnico. Em seguida, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); o cantor Gusttavo Lima (sem partido); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (MDB); e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).
No cenário 2, entra no lugar de Bolsonaro a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nesse caso, Lula fica com 34,1% e Michelle, com 27,2%. Em seguida estão Ciro Gomes (9%), Gusttavo Lima (8,7%), Caiado (4,7%), Leite (3,1%) e Barbalho (1,3%). Os que não responderam somam 4,4% e brancos e nulos, 7,6%.
No cenário 3, o nome incluído é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nessa simulação, Lula fica com 34,1% e Tarcísio, com 21,9%. Em seguida, estão Gusttavo Lima (11%), Ciro Gomes (10%), Ronaldo Caiado (4,1%), Eduardo Leite (2,8%) e Barbalho (1,3%).
Na simulação seguinte, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é a novidade. Ele fica com 15% das intenções de voto, ante 33,8% de Lula. Em seguida, estão Gusttavo Lima (13%), Ciro Gomes (9,8%), Caiado (6,5%), Leite (3,6%) e Barbalho (1,4%).
No cenário 5, Lula não aparece. Tarcísio lidera, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparece em segundo lugar.
No cenário 6, em vez de Tarcísio, Michelle é colocada como candidata. Ela lidera, com 30,2%, seguida de Haddad, com 18,8%. Os demais candidatos mantêm porcentual semelhante ao cenário 5.
Os cenários 8 e 9 também envolvem apenas dois candidatos. Na simulação entre Lula e Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama vence, com 42,9%, ante 40,5% do petista. Ao todo, 4,2% não souberam responder e 12,4% informaram que votaram em branco ou nulo.
Contra Tarcísio, Lula tem pequena vantagem. O petista fica com 41,1% e o governador de São Paulo, com 40,8%. Brancos e nulos somam 13,6% e 4,5% não souberam responder.
As entrevistas do Instituto Paraná Pesquisas foram realizadas entre 13 e 16 de fevereiro. Ao todo, 2.010 eleitores do Distrito Federal e de 162 municípios dos 26 Estados foram ouvidos. A amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos porcentuais para os resultados gerais.
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